Genes | Hereditariedade | Dominantes e Recessivos | Resumo

genes-definição-resumo

Nesse artigo você aprenderá tudo sobre os Genes Dominantes e Recessivos, sua definição, estrutura e funções na Hereditariedade em um resumo completo.

Definição

Cada cromossomo é constituído de milhares de elementos denominados genes (gene, no singular), que são os verdadeiros portadores dos caracteres hereditários, sendo estes caracteres da ordem de alguns milhares. Naturalmente, os genes também atuam aos pares: um gene paterno no cromossomo paterno e o correspondente gene materno no correspondente cromossomo materno.



Estrutura dos genes

Cada par de genes (aqui nos expressamos esquematicamente para maior clareza) se ocupa de um caráter hereditário. Os genes (que sob o aspecto químico são moléculas de um ácido nucléico, o ácido desoxirribonucléico, indicado mais simplesmente pela sigla DNA) são, portanto, os artífices da hereditariedade: seu conjunto representa o patrimônio hereditário do ser humano.

Uma vez que as combinações dos pares formados pelos genes transmitidos pelo pai e pelos genes transmitidos pela mãe são praticamente infinitas, renovando-se em cada geração, explicam-se as infinitas variações individuais no âmbito da mesma espécie (cada indivíduo gera um ser semelhante e não igual).

Organização biológica dos genes

Mas, deixando de lado estas diversidades, em todos os indivíduos de uma espécie se perpetua de um a outro o mesmo tipo fundamental de organização biológica. Isto, acrescentamos, não estabelece conflito com o conceito de evolução.

Cada espécie de ser vivo apresenta uma grande estabilidade, que não é, porém, absoluta: algum gene pode alterar-se, pode ocasionar uma “mutação”, espontânea e casualmente, ou por fatores externos, ambientais (as radiações, por exemplo), surgindo, então, caracteres novos que, pouco a pouco, através das gerações e da seleção natural, podem impor-se aos precedentes. A evolução é um processo que se estende a toda a história da Terra.



O homem de Neandertal, que viveu no Paleolítico médio (de cerca de 75.000 a cerca de 35.000 anos atrás), com suas pronunciadas arcadas supraorbitárias, a fronte fugidia, o queixo pouco acentuado, era notavelmente diferente do homem atual (Homo sapiens).

Os genes dominantes e os genes recessivos

Se uma pessoa pode ter cabelos louros ou então negros, isto significa evidentemente que o gene da cor dos cabelos pode ser diferente, pode ser “louro” ou “castanho”, digamos assim. Que acontecerá, por exemplo, se o gene recebido do pai for louro e o da mãe for castanho?

genes-recessivos-e-dominantes

Formando estes no filho o par de genes para a cor dos cabelos, como serão os cabelos do filho? Um dos dois genes prevalece sobre o outro, é dominante, enquanto o outro permanece latente, sendo, pois, recessivo. Já que a cor castanha é dominante sobre a loura, o filho terá os cabelos negros, mas possuindo também o gene louro recessivo, será portador imperceptível da cor loura, podendo transmiti-Ia a seus descendentes.

A ação dos genes na hereditariedade

Se este filho se unir a outra pessoa de cabelos negros, sendo esta também por efeito de combinação, portadora de caráter louro latente, haverá uma possibilidade em quatro de que o filho destes pais receba o gene louro de ambos por meio da hereditariedade e, então, não possuindo o gene castanho, terá cabelos louros.

Assim se explica como podem nascer, causando admiração, crianças louras de casais morenos que, por sua vez, tinham pais e avós morenos: o caráter louro não se manifestou durante várias gerações até ter encontrado a condição favorável para aparecer, e esta condição é justamente a união de duas pessoas que tenham latente o caráter recessivo da cor loura dos cabelos.

Naturalmente, o que se diz em relação aos cabelos é válido da mesma forma para a cor dos olhos, o formato do nariz, em suma, para qualquer caráter de hereditariedade, aplicando-se também à maior parte das doenças hereditárias, que podem aparecer inesperadamente em um filho de pais portadores de um gene mórbido recessivo.

As leis de Mendel

Por que falamos em leis da genética? Porque os caracteres da hereditariedade se transmitem segundo certas modalidades descobertas por volta de 1860 por um monge agostiniano nascido na Silésia, Gregório Mendel. No jardim do mosteiro, Mendel cruzou diversos tipos de pés de ervilhas até estudar, em dez anos, mais de 12.000.

Do conjunto destas experiências conseguiu formular suas célebres leis, consideradas a maior descoberta biológica dos últimos séculos, segundo as quais a transmissão dos caracteres hereditários obedecem a critérios matemáticos baseados no cálculo das probabilidades.

As descobertas que se seguiram, dos cromossomos e dos genes, vieram confirmar a validade das leis de Mendel, que tinham introduzido na biologia a precisão própria das ciências físicas: de fato, estas leis pressupunham que o patrimônio hereditário fosse constituído de um conjunto de caracteres independentes uns dos outros, e os genes são justamente isto, cada um transmitindo-se independentemente dos outros.

Os genes – Hereditariedade

Continue aprendendo sobre CIÊNCIAS RESUMOS

Gostou desse resumo sobre os genes? Compartilhe!