Marmota Alpina | Características do Animal | Alimentação | Resumo

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A marmota alpina vive nas elevadas escarpas dos Alpes, onde não crescem árvores ou arbustos e apenas pastam cabras e ovelhas, onde os gelos são eternos e a neve somente se derrete durante algumas semanas no verão. Nesse artigo você aprenderá tudo sobre esse pequeno roedor em um resumo completo.

Características da marmota alpina

A Marmota alpina é conhecida desde a antiguidade. Mede cerca de 60 cm de comprimento. A cauda, muito peluda, é curta. A pelagem compõe-se de uma cobertura densa de pelos setiformes curtos e viliformes mais longos e ralos. A região dorsal apresenta colorido cinza-fulvo e o ventre é castanho-avermelhado.



O focinho e os pés são branco-amarelados e amarelo-escuros os incisivos. Podem encontrar-se indivíduos albinos, melânicos (totalmente negros) ou manchados de um cinzento-pérola. Seu peso atinge seis ou sete quilos. Os movimentos da marmota são muito curiosos. Quando caminha, parece arrastar o ventre contra o solo.

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Em geral move-se com lentidão, mas, em caso de perigo, pode saltar, correr e trepar em árvores. Adota frequentemente uma posição característica: senta-se sobre as patas posteriores, os membros anteriores pendendo inertes, enquanto observa os arredores. Nessa posição faz também sua toalete.

Alimentação da marmota alpina

Sua alimentação compõe-se de plantas frescas e suculentas, ervas e raízes, mesmo secas, que corta destramente com os afiados incisivos. Durante o período de hibernação, a marmota não se alimenta, nutrindo-se apenas das reservas de gordura que acumulou durante o verão.



Raramente bebe, mesmo na estação quente, mas, antes do sono hibernal, faz uma reserva de água que ingere erguendo a cabeça após cada gole.

Habitat da marmota alpina

A área de distribuição da marmota alpina compreende os Alpes, parte dos Cárpatos e certas cordilheiras siberianas. Vive atualmente nos Pireneus, onde foi introduzido pelo homem. Em geral, habita os picos mais elevados, entre 1.500 e 3.000 m de altitude, nos limites das geleiras e das neves eternas.

Prefere os locais abertos, povoados e cercados de paredes rochosas. Como a maior parte dos animais diurnos, gosta dos raios quentes do sol. Por essa razão, prefere os altos platôs e as encostas expostas. Quando em repouso, pode permanecer horas e horas sobre uma rocha, aquecendo-se ao sol.

Reprodução

A época de reprodução das marmotas alpinas se dá por volta do mês de abril. Seis semanas após o acasalamento, nascem de dois a seis filhotes, que permanecem junto aos pais até o verão seguinte, sendo aleitados pela mãe, que é dotada de três pares de mamas.

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Época de hibernação das marmotas alpinas

No outono, após acumularem uma espessa camada de gordura, as marmotas alpinas descem às planícies e preparam seus abrigos para o inverno. Estes situam-se em locais menos elevados que os escolhidos para a residência de verão. Têm um metro de profundidade e sua construção obedece a um plano mais complexo que a dos abrigos de verão, devido à necessidade de proteger a câmara central dos rigores do frio.

Assim que a temperatura cai e antes que a marmota alpina entre em estado de hibernação, a entrada é obstruída cuidadosamente com pedras e ramagens. Dessa maneira a temperatura interna mantém-se constante e relativamente elevada.

Os abrigos das marmotas alpinas

Esses abrigos de inverno são bastante grandes e incluem uma ampla câmara, de forma oval, cheia de talos cortados em pequenos pedaços, suprimento que é renovado parcialmente todos os anos. Cada abrigo desses reúne cerca de uma dúzia de indivíduos que, embolados e aproveitando o calor do corpo, permanecem adormecidos na câmara principal durante toda a estação fria.

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Estado de hibernação

A hibernação dura de seis a oito meses. Aos primeiros gelos, as marmotas alpinas deixam de comer, absorvem uma abundante reserva de água, expulsam os excrementos dos intestinos e retiram-se para seus abrigos. A partir desse momento jejuam e consomem as reservas de gordura, que podem representar um quarto de seu peso.

A temperatura corporal diminui consideravelmente e tanto o ritmo respiratório como os batimentos do coração se tornam mais lentos. O animal cai então em profundo torpor, que se parece com a morte.

Entretanto, de tempos a tempos a marmota alpina desperta para defecar e urinar – uma urina ácida, semelhante à dos carnívoros, pois seu alimento é agora de origem animal, ou seja, é retirado de seu próprio corpo. Quando a temperatura baixa muito, acorda e faz exercícios para se aquecer.

Término da hibernação da marmota alpina

Quando chega a primavera, as marmotas alpinas despertam, enfraquecidas, e abandonam os abrigos, em busca de alimento ao ar livre. Inicia-se logo o período de reprodução e, em disputa das fêmeas, os machos combatem desajeitadamente.

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