Esquilos – Características e curiosidades sobre o roedor | Resumo

O Esquilo é um dos mais graciosos animais silvestres. Nesse artigo você aprenderá tudo sobre ele, suas características, habitat, reprodução e alimentação em um resumo completo.

Características dos esquilos

O esquilo-comum (sciurus vulgaris) é um pequeno roedor que mede cerca de 45 cm, dos quais 20 são da cauda. Sua pelagem, longa, apresenta variação individual, mesmo entre os exemplares de uma mesma ninhada. De modo geral sua coloração é vermelha no dorso e esbranquiçada na superfície ventral.



O padrão manchado é raro, bem como o albinismo e o melanismo parciais e totais. Na cauda, tufosa, os pelos alongam-se muito. As orelhas são dotadas de longos tufos, que nascem do bordo da pina, isto é, do pavilhão externo. Tem cabeça relativamente pequena e focinho pontudo.

Habitat natural do esquilo comum

A área de distribuição do esquilo-comum compreende quase toda a Europa, com exceção de algumas ilhas do Mediterrâneo. Na Ásia, estende-se até o Japão. Este esquilo prefere as florestas secas, sombreadas, formadas por árvores elevadas e seculares onde constrói seus ninhos.

Por vezes apodera-se de ninho de aves abandonados, modificando-os e adaptando-os à seu modo. Costuma instalar-se em ocos de árvores ou em forquilhas, sempre em posição elevada, a fim de escapar aos predadores terrícolas. O ninho de um esquilo é feito de ramos e folhas entrelaçados e forrado com musgo.

Um teto baixo e cônico protege-o da água das chuvas. A entrada principal abre-se na parte inferior, em geral voltada para leste, havendo, na extremidade oposta, uma outra abertura menor.



Comportamento dos esquilos

Este pequeno Ciurídeo é sem dúvida um dos animais mais graciosos e vivos das florestas europeias. Quando o dia está bonito, agita-se incessantemente, movendo-se através da folhagem e saltando de ramo em ramo. Mesmo no solo, mostra-se ágil e ligeiro; salta com tanta facilidade que os cães mais rápidos têm dificuldade em segui-lo.

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Mas é sobretudo nas árvores que sua agilidade se revela surpreendente. Com o auxílio das longas garras escala, com facilidade e segurança extraordinárias, os troncos mais lisos. Alcança o topo das árvores, corre sobre os galhos e lança-se no ar, cobrindo distâncias de quatro ou cinco metros.

Graças a essas adaptações, o esquilo vive em perambulações pelos seus domínios. Explora incessantemente as florestas onde reside, quer por curiosidade quer pela necessidade de procurar alimento.

Alimentação dos esquilos

Este animal alimenta-se de sementes, nozes, avelãs e pinhões. Complementa sua dieta com brotos e ramos, especialmente das sapindáceas e coníferas. Para comer, senta-se confortavelmente sobre os membros posteriores e debulha os pinhões com as mãos, separando as escamas, uma a uma, com auxílio dos  incisivos.

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Quando o miolo, ou noz, está nu, colhe-o com a língua. Também aprecia os ovos de aves e come insetos. Na primavera o esquilo causa grandes estragos nos jardins, quando devora os brotos e destrói os ramos novos, impedindo o crescimento das árvores e arbustos. Ao mesmo tempo dissemina também sementes, podendo-se dizer que semeia tanto quanto destrói.

Quando as provisões são abundantes, os esquilos armazenam grandes quantidades de sementes em ocos de árvores, entre raízes, ou em tocas que escavam, a fim de guardá-las para o inverno.

Durante as estações

Durante os períodos mais quentes do dia os esquilos permanecem abrigados do sol e adormecidos e só se mostram ativos pela manhã e à tardinha. Fogem do mau tempo, dos temporais e das nevascas. De fato, podem prever a chegada do mau tempo: mostram-se agitados e refugiam-se em seus ninhos.

Durante o inverno, tornam-se inativos e retiram-se para junto de seus depósitos de provisões. Caem então num sono mais ou menos profundo, do qual de quando em quando despertam para se alimentar. Nas regiões nórdicas, particularmente na Sibéria e na América setentrional, as espécies não gregárias empreendem longas migrações.

Bandos numerosos podem ser vistos percorrendo grandes distâncias em busca de alimento. Nessas peregrinações, cobrem centenas de quilômetros e enfrentam toda sorte de obstáculos. Chegam mesmo a atravessar rios largos, malgrado seu temor à água.

Época de reprodução dos esquilos

A época de reprodução coincide com a primavera. Cada fêmea é procurada e disputada por uma dezena de machos, ou mais. O período de gestação dura de quatro a cinco semanas. No ninho, tomado mais confortável, nascem de três a sete crias, que só abrem os olhos nove dias depois.

Os cuidados maternos são importantes, pois os recém-nascidos não suportam variações de temperatura. Assim, o ninho é macio e insulado. Para criar um esquilo em cativeiro deve-se capturá-lo ainda jovem. Nesse período ele se mostra vivo, alegre e inofensivo, tornando-se geralmente irascível na idade adulta.

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