Antílope | Animal Bovídeo | Alimentação e Curiosidades | Resumo

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Na grande família dos bovídeos, os antílopes constituem a subfamília mais rica em espécies. São animais de formas elegantes que vivem nas estepes ou nas regiões semidesérticas, mas sempre em planície, sendo anatomicamente adaptados à corrida em terreno plano. Nesse artigo você aprenderá tudo sobre as diferentes espécies em um resumo completo.

Fisionomia do animal

Habitualmente, têm os membros mais longos e mais finos que os caprinos e, de uma maneira geral, seu andar é mais livre e mais gracioso. Os cornos dos antílopes nascem acima das órbitas e orientam-se para trás.



Anelados, sua forma é característica de cada espécie. Às vezes só aparecem nos machos; outras, em ambos os sexos. Todos os antílopes têm o focinho coberto de pelos. Como se dá com os Caprinos; possuem dedos atrofiados (presunhos), ou cascos laterais, que correspondem aos dedos.

Características dos antílopes

A maioria das espécies tem, como os ovinos, uma glândula odorífera situada perto do olho – a glândula lacrimal – e glândulas interdigitais. A pelagem dos antílopes é característica. A face apresenta uma máscara típica composta de um chanfro (eixo do focinho) escuro, bordejado por duas faixas mais claras.

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A saiga é uma espécie de antílope que vive nos estepes

Estas faixas são comumente limitadas, à altura das bochechas, por duas faixas escuras. Segundo as espécies, o olho fica na faixa clara ou na faixa escura. O ventre, a parte interior das coxas e o pescoço são brancos. O dorso é fulvo ou ruivo e uma faixa negra separa às vezes, no flanco, as cozes do dorso e do ventre.

Diferentes espécies de antílopes

Existem inúmeras espécies de antílopes ao redor do mundo. Dentre elas, podemos destacar algumas:



Alimentação do antílope

O antílope é um animal predominantemente herbívoro. Alimenta-se das pastagem disponível em seu habitat, assim como pequenas frutas e arbustos. Durante a estação quente, permanecem na proximidade da água onde vão regularmente beber uma vez por dia. Entretanto quando os antílopes encontram erva fresca em abundância – isto é, durante a maior parte do ano – podem passar sem beber.

Comportamento

Os antílopes são animais muito rápidos que devem a sua sobrevivência à velocidade que atingem na corrida. Suas partidas fulminantes são bem conhecidas e decorrem de sua emotividade excessiva. Qualquer modificação no meio ambiente do animal desencadeia imediatamente uma emoção intensa, dando como resultado, conforme o caso, uma agitação febril ou uma fuga desenfreada.

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Os antílopes parecem feitos para serem comidos pelos predadores. Sendo seus cornos mais um caráter sexual que um órgão de defesa, estes animais não enfrentam o adversário quando são vítimas de uma agressão brutal, como ocorre no caso das gazelas atacadas por leões ou panteras.



Hábitos

Esta vocação de presa se confirma no hábito de viver em rebanho, que é um meio de proteger o indivíduo. Os antílopes são animais sociais que se comunicam por sinais olfativos emitidos pelas diversas glândulas de que são providos. Só os machos dominantes, que levam uma vida solitária fora do período do cio, têm o instinto de território.

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O impala é um exemplo de animal da classe dos antílopes

Este instinto torna-se de modo especial evidente quando o cio se manifesta. O território é marcado por diversos meios – visuais (o macho monta guarda ostensivamente, dá chifradas nos arbustos ou no chão, etc.) ou odorantes (depósitos de excrementos e de urina), tendo estes últimos a vantagem de funcionar mesmo na ausência do animal.

Curiosidades sobre o antílope

Como a maioria dos ruminantes, o antílope gosta muito de sal e de água salgada, estabelecendo assim, prazerosamente, residência perto dos lugares ricos em sal. Ativo, tanto de dia como de noite, come todos os vegetais-que encontra: ervas, folhas, brotos, gramíneas, etc.

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O Órix da Arábia é um antílope do deserto

Fora do período de cruzamento os sexos vivem geralmente separados. A diferença de psicologia dos machos e das fêmeas, mesmo na ausência completa de estímulos sexuais, priva-os de qualquer razão para coabitação.

Período de reprodução dos antílopes

A época do cio começa no mês de setembro, e os machos durante cerca de seis semanas ficam muito excitados, entregando-se a combates furiosos pela constituição dos haréns, que podem comportar até 15 fêmeas. O período de cruzamento propriamente dito dura uns 15 dias.

Desenvolvimento dos filhotes

Depois de uma gestação de 230 a 240 dias, a fêmea, no mês de junho, dá à luz um único filhote em seu primeiro parto, e 2, às vezes 3, nas parições seguintes. As crias de antílopes pesam de 1,80 kg a 2,50 kg vem ao mundo cobertas por um magnífico velo cinzento e ondeado. Nascem habitualmente em terreno descoberto e passam os primeiros dias de sua vida deitadas no chão, entre as plantas, a fim de passarem despercebidas aos olhos dos eventuais inimigos.

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Ao fim de duas semanas, esses antílopes filhotes já estão bastante robustos e rápidos para poderem escapar, juntamente com sua mãe, aos ataques dos lobos ou de qualquer outro quadrúpede. As vezes um lobo descobre um filhote de poucos dias.

A fêmea exibe, então, uma coragem notável, avançando sobre o inimigo e tentando traspassá-lo com seus pequenos cornos; ao mesmo tempo, vai distribuindo coices com seus membros anteriores. Em geral, o lobo bate em retirada.

Como vivem os antílopes

Durante o verão, os antílopes vivem em pequenas hordas dispersas mas, quando chega o inverno, reúnem-se em rebanhos que podem atingir uma centena de cabeças e até mais. Por volta do fim do mês de fevereiro as fêmeas afastam-se do rebanho para a parição e, quando voltam, agrupam-se com outras fêmeas e seus filhotes, talvez para melhor se defenderem dos lobos.

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Ádax

As bordas jamais se distanciam de seu lugar de origem, da qual se afastam apenas alguns quilômetros.

Embates entre os machos

O encontro de dois antílopes machos dá sempre azo a um ritual de reconhecimento da hierarquia que não existe nas fêmeas. As modalidades do cerimonial variam com as espécies, mas em todas elas se observa o passo da imposição, com a perna hirta e a cabeça levantada numa atitude de desafio.

O macho mais fraco reconhece sem combate o domínio do mais forte, adotando uma atitude de submissão. Se os dois animais se mostram de força igual, o combate segue-se infalivelmente ao ritual de reconhecimento.

Antílope, animal silvestre

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