O elefante africano (Loxodonta africana) ou elefante da savana, é o maior animal terrestre da África. Nesse artigo você aprenderá tudo sobre esse gigante.
Características do elefante africano
O elefante africano apresenta um certo número de diferenças bem visíveis em relação ao elefante indiano. De tamanho maior e os membros mais altos, exibe presas bem mais consideráveis.
A cabeça é chata, o crânio mais baixo que o do elefante indiano e a tromba mais fina, terminada por 2 lábios móveis. O dorso é reto, quase horizontal. Por fim, bastariam suas orelhas imensas para distingui-lo do indiano. Apresenta o maxilar inferior pouco desenvolvido e os músculos mastigadores mal se mostram visíveis.
A tromba do elefante africano insere-se na fronte, sem formar saliência: é por isso que o perfil da face é fugidio, e não vertical como no indiano. O lábio inferior, curto, mais ou menos arredondado e não pendente, é mantido habitualmente fechado pelo animal.
Fisionomia do elefante da savana
Os olhos são pequenos, revelando-se a íris de tonalidade bruno-amarelada ou avermelhada. As patas anteriores, com forma de coxins, exibem 4 ou 5 cascos, sendo sua planta quase redonda. As patas posteriores têm um casco a menos, isto é, 3 a 4 segundo as variedades, e sua planta é oval.
Uma pequena crista de pelos orna o pescoço, ao passo que alguns raros pelos bruno-negros, de 10 a 15 cm de comprimento, pendem do peito e do ventre. Os pelos do espanador da cauda, semelhantes a fios de ferro, podem atingir o comprimento de 40 cm e até mesmo mais.
A pele, grosseiramente reticulada, apresenta-se cinza-ardósia, mas a poeira e a sujeira lhe dão quase sempre aparência mais escura. O elefante africano mede de 3 a 4 metros a espádua e chega a pesar 7 toneladas.
Curiosidades do elefante africano
Caçado por sua carne, que tem o mesmo sabor que a do boi (embora dura e fibrosa), por sua gordura esbranquiçada e granulosa e, sobretudo, por suas presas, cujo marfim era outrora mais procurado que atualmente, o elefante africano tornou-se muito raro em algumas regiões.
É encontrado ainda, em número bastante grande, na África tropical, da Guiné ao Sudão e Rodésia, isto é, na região que se estende de um lado e outro do equador, entre 17 graus de latitude norte e 17 graus de latitude sul.
Nos jardins zoológicos da Europa, o elefante africano comporta-se tão bem como seu irmão indiano, embora se encontre comumente em condições pouco conformes com suas necessidades naturais.
Falta-lhe, de modo geral, o espaço necessário a um exercício físico regular, como, por exemplo, uma piscina bastante grande e profunda, devendo ele contentar-se com as aspersôes de sua tromba. E de ordinário manso, obediente e muito apegado a seu guarda.
Hábitos do elefante africano
Na savana, onde não há sombra, o elefante africano sofre uma inibição do instinto de reprodução dada a soalheira excessiva. A exposição contínua ao sol é também prejudicial aos filhotes, nos quais provoca numerosas perturbações devido à desidratação.
Tudo indica que, se a busca de alimento não exigisse dele uma atividade constante, o elefante africano seria um animal noturno. Sua tendência natural é procurar a sombra para os divertimentos amorosos.
Os elefantes africanos apreciam um bom tratamento, pelo qual se mostram reconhecidos, mas dificilmente esquecem um procedimento mau. De modo geral, pode-se afirmar que o elefante é muito menos perigoso que certos ruminantes como os touros, os volumosos veados e os grandes antílopes. Seus sentidos muito delicados, sua inteligência e seu caráter dócil fazem-no simpático e estimado por todo mundo. Além disso, o elefante africano é um animal que aprende facilmente.
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